trecho inicial de As Crônicas Marcianas de Ray Bradbury
A pessoa escreve sobre o futuro mas não consegue imaginá-lo diferente do presente.
Não sei se continuo lendo As Crônicas Marcianas de Ray Bradbury, angustiada por sacar que sim, existe um limite na imaginação de um clássico.
Sempre tento defender as coisas dos meus próprios julgamentos (estranho, acontece assim: um bate boca sem fim entre duas cabeças sobre um mesmo pescoço), no caso de Crônicas Marcianas usei o argumento de contextualização histórica para redimir Ray Bradbury de minha análise crítica astrofeminoise y tecnosapatanista, pensei nele publicando um livro sobre a colonização de Marte em 1954, plena American Way Life… mas daí lembrei de Carol de Patrícia Highsmith, publicado em 1952 com direito ao primeiro final feliz em um romance lésbico.
Tenho preguiça de profetas do possível, quero gente que projeta desvios e fugas de abismos.
Vou continuar lendo As Crônicas Marcianas para tentar uma análise mais completa e também por um protocolo mental que eu criei e não entendo direito e tem a ver com T.O.C.
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Publicado por d/a/r
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